quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

JOGO TREINO EM PREPARAÇAO PRA O CAMPEONATO DA 3 DIVISÃO DE PROFISSIONAIS DO RJ


OLA AMIGOS..MAS UM EXCELENTE JOGO TREINO DO SPAC CONTRA A EQUIPE DO SAMPAIO CORREA DA 2 DIVISÃO DO RJ.UM JOGO MUITO EQUILIBRADO COM A MOLECADA MOSTRANDO MUITA PERSONALIDADE E VONTADE.NA ORIENTAÇÃO DO PROF:VALDIR BIGODE O SPAC SE COLOCOU MUITO ARRUMADINHO.TENDO UM EXCELENTE RESULTADO PRA A DISPUTA DA 3 DIVISÃO..

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Cafeína funciona de fato no rendimento esportivo

Substância aumenta a resistência física ao aumentar a quantidade de adrenalina no cérebro e atua como um estimulante mental
Sportlife Quem nunca tomou um café antes de correr, de treinar na academia ou de andar de bicicleta? A cafeína não se limita a estimular os que sentem muito sono. Para os esportistas ela é, também, uma substância que ativa os músculos, dando mais rendimento durante o exercício, e ajudando simultaneamente a perder peso. Além disso, a cafeína é barata e não é contra-indicada pela Anvisa.

Mas existem muitos mitos em torno dos efeitos da cafeína, principalmente no mundo do fitness. Porém, as últimas investigações concluíram que o café funciona de fato no rendimento esportivo. Confira!

1. A cafeína aumenta a energia porque favorece a absorção pelo corpo dos hidratos de carbono. Desta forma, existe mais glicose disponível para poder ser aproveitada pelos músculos.

2. Aumenta a resistência física ao aumentar a quantidade de adrenalina no cérebro e atua como um estimulante mental, obrigando o usuário a um esforço maior durante mais tempo.

3. Retarda a fadiga e o esgotamento muscular pois a cafeína tem semelhanças com a adenosina, o neurotransmissor que se encarrega de transmitir a informação de cansaço ao cérebro. Quanto maior for o cansaço, mais se produz adenosina. Como a cafeína é parecida com a adenosina, os neurônios não distinguem a diferença e juntam-se a ela. Quando a cafeína ocupa o espaço nos neurônios reservado à adenosina, evita que o cérebro receba a informação de cansaço, mantendo a mente desperta e atenta.

4. Aumenta a produção de catecolaminas no plasma e permite ao organismo adaptar-se ao esforço físico e mental.

5. Ajuda a perder peso durante o exercício, embora não queime gorduras como se ouve dizer. A razão desse mito é muito simples: o aumento de adrenalina faz com que você treine com uma intensidade maior, e como também aumenta a resistência, a cafeína ajuda que você treine por mais tempo e, consequentemente, você queima mais gordura.

6. Diminui as dores musculares durante o treino. Segundo um recente estudo realizado na Universidade de Geórgia, ela é ainda mais eficaz do que a aspirina. As pessoas que não bebem habitualmente café, sentem mais os efeitos.

7. Protege o cérebro. Vários estudos apontam para uma relação entre o consumo de café e a doença de Parkinson – ela reduz em cerca de 60%. Parece que a cafeína que o café e o chá contêm, e outras bebidas estimulantes, tem um efeito protetor para o cérebro sempre que tomada com moderação (entre duas ou três xícaras por dia).

8. Aumenta o desejo sexual feminino – ou pelo menos assim parece segundo estudo feito com ratos fêmea na Universidade de Southwestern. Os ratos que tomam doses moderadas de cafeína ficavam mais receptivos. Em seres humanos poderia funcionar de modo semelhante em mulheres que não consomem cafeína habitualmente.

9. Os pontos negativos da cafeína é que aumenta a tensão arterial, provoca insônias, taquicardia, transtornos gástricos e tem um efeito diurético que pode aumentar a desidratação durante o exercício.

Lygia Haydée

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Falta de fortalecimento muscular na região da bacia pode prejudicar o quadrilO esforço repetitivo favorece as lesões e o quadro também pode ser piorad


René Wildangel era apaixonado pelas corridas. Com 25 anos, já tinha feito duas maratonas e estava se preparando para a terceira quando uma dor na virilha começou a incomodar. "No começo, sentia dor apenas depois da corrida, mas como não fui ao médico e nunca pensei que poderia ter problemas no quadril, persisti com os treinos. Um tempinho mais tarde, não conseguia nem caminhar." Hoje, Wildangel tem 35 anos e uma prótese no quadril, resultado do desgaste da articulação. "Agora, posso correr lentamente, mas se tivesse procurado um especialista antes e feito um trabalho de prevenção, o problema não teria se agravado tanto", diz.

Para o ortopedista Arlindo Ricon Jr., do Rio de Janeiro, a corrida pode ser perigosa quando se trata de causar lesões no quadril. "O esforço repetitivo favorece as lesões e o quadro pode ser piorado com a escolha de tênis inadequados, uma postura errada ou a falta de fortalecimento muscular", explica.

André Wever, ortopedista especializado em quadril da Taktos Medicina Esportiva, em São Paulo, diz que a falta de alongamento também é responsável por boa parte das lesões que acometem a região. "A grande maioria dos problemas nessa área são as distensões musculares, entre elas a chamada tendinite no quadril (leia na pág. 64). E um bom alongamento antes e depois dos treinos e das provas pode ajudar a evitá-los."

Ricon faz um alerta: quem corre grandes distâncias regularmente, pode prevenir lesões com um treinamento muscular e consultando um especialista. "Fazer uma avaliação ortopédica com uma radiografia de bacia e exame com um médico são essenciais. Nem sempre a dor é fácil de detectar. Um exemplo: uma dor no joelho que pode ser reflexo de um problema na bacia", ensina. Outros sintomas de que algo pode estar errado nessa região são fisgadas no glúteo, dores na virilha, dificuldade para andar. "O ideal é correr para o médico."

Musculatura fraca é responsável por lesões

O quadril, na verdade, é uma articulação formada pela união entre a pelve e o fêmur, o osso da coxa. Um estudo publicado este ano na revista Sports Health por pesquisadores da Universidade de Calgary, Canadá, culpa o quadril por boa parte das lesões nos joelhos e abaixo deles sofridas por corredores. A pesquisa diz que até problemas como a tendinite de Aquiles e dores na sola do pé têm muito mais a ver com a falta de fortalecimento da musculatura da bacia do que com quantos quilômetros o atleta corre.

Os músculos dessa região são responsáveis pela estabilização da perna durante a corrida. Se estão enfraquecidos ou ficam fatigados facilmente, há menos controle da perna e o risco de se machucar aumenta, afirma Reed Ferber, diretor da Clínica de Lesões causadas pela Corrida da universidade. "Vários trabalhos já mostraram que mais de 70% dos corredores têm alguma lesão a cada ano e mais de 80% delas ocorrem abaixo do joelho", afirma.

Ferber descobriu que a falta de fortalecimento muscular na região da bacia aumenta a força sobre os joelhos e os pés quando o atleta está correndo. Depois de 4 a 6 semanas de musculação, 22 dos 24 corredores estudados aumentaram entre 35% a 51% a força do abdutor do quadril e disseram sentir menos dor. "Isso mostra o quanto esse tipo de trabalho é importante não só para a reabilitação do atleta, mas para a redução do risco de lesões." E Ferber recomenda. Quer evitar dores nessa área? Faça 3 séries de 10 repetições cada de exercícios específicos para o quadril.

As mais comuns

André Wever diz que a grande maioria das lesões que afetam a bacia são resultado de distensões musculares, como é o caso da tendini¬te do quadril. Uma pesquisa fei¬ta em julho no Brasil com corredores amadores re¬velou que as mulheres são as mais afetadas pelo problema: 10% delas afirmaram sofrer do mal, enquanto apenas 4% dos homens que correm regularmente disseram ter sido pre¬judicados por ele. "As distensões afetam prin¬cipalmente corredores de longa distância e aqueles que fazem muitas provas de intensi¬da¬de alta, por exemplo, que incluem subidas", esclarece o ortopedista. "Diante da distensão, o atleta deve repousar o músculo afetado. Se continuar a movimentá-lo, pode agra¬var o problema e aumentar a dor", recomenda Wever. Não faça uso de bolsa de água quente. O ideal é aplicar gelo no local a cada duas horas, entre 20 e 30 min, por até 48 horas.

Conheça outros problemas que afetam a bacia do corredor

Bursite trocantérica: é causada pelo atrito repetido do músculo tensor da fáscia lata sobre o trocânter maior do fêmur, que corresponde a parte lateral da coxa, próxima à bacia. "O fato de o músculo raspar (atritar) repetidas vezes contra o trocânter leva a uma inflamação que pode ser muito dolorosa", explica Wever. Mulheres são mais afetadas pelo problema devido à forma da pelve, mais larga que a dos homens. "A bursite pode estar associada ou ser confundida com inflamações dos tendões e músculos dessa região, quadros conhecidos como tendinites." O médico afirma que quem está com bursite deve, em primeiro lugar, interromper os treinos, porque é a corrida, afi¬nal, que gera o atrito. O tratamento tam¬bém inclui uso de medicamentos. "Para que o corredor não perca condicionamento físico, ele pode optar pela natação, ideal nesse caso. A bicicleta ergométrica não é indicada porque ela gera um atrito semelhante ao da corrida."

Pubalgia: essa dor no púbis, o osso que fica no final do músculo do abdômen e faz parte do quadril, é uma das grandes causas de afastamento dos treinos. Afeta principalmente maratonistas e corredores de aven¬tura do sexo masculino. A bacia das mulheres se adapta melhor aos impactos desses esportes. A lesão pode ter diferentes causas: do uso de tênis ruins ao excesso de treinamento em pisos duros. Quanto mais tempo levar para o início do tratamento, mais demorada será a recuperação. Para os especialistas, a pubalgia é uma das lesões mais chatas, porque tem um diagnóstico complicado e tem tratamento difícil. Se não corrigida completamente, pode se tornar crônica e atrapalhar, e muito, a carreira do atleta.

Fratura por estresse: mais frequente em mulheres, afeta especialmente os corredores de longa distância. "O grupo mais susceptível a essa fratura são os novatos que começam a aumentar a sua quilometragem, intensidade ou frequência do treino de forma abrupta", explica Wever. Geralmente ocorrem na cabeça do fêmur, a região mais frágil desse osso. Essa área é submetida a forças enormes durante a corrida. Após milhares de repetições desse movimento, o osso pode sofrer uma fissura. O principal sintoma é a dor.

Dicas

Alongue antes e depois dos treinos.
Utilize tênis adequados para o seu tipo de pisada.
O descanso é tão importante quanto os treinos. Dê a devida atenção a ele.
Respeite os seus limites. Pegar pesado nos treinos não significa que você chegará mais rápido.
Se sentir muita dor, coloque gelo e procure um especialista antes de voltar a correr.
Preste atenção à sua postura quando estiver correndo.

Exercícios que vão fortalecer o seu quadril

O professor e coordenador de musculação e corrida Cacau Almeida,preparou um treino para fortalecer essa região. Faça 3 séries de 12 a 15 repetições no início. Quando o exercício se tornar muito fácil, aumente a carga. Faça este treino em dias alternados.

1. AVANÇO ALTERNADO DUMBELLS
Em pé, faça uma flexão do quadril/joelho e projete um passo à frente. Com a coluna reta, faça força para voltar à posição inicial, estendendo o quadril e o joelho.

2. FLEXÃO DO QUADRIL NA POLIA BAIXA
Em posição de avanço, coloque uma tornozeleira no pé que está atrás e prenda na polia baixa. Flexione o quadril com a perna de apoio fazendo a flexão do joelho (movimento próximo do que se utiliza na corrida). Se não estiver treinando em uma academia, você pode usar caneleiras.

3. EXTENSÃO DO QUADRIL NA POLIA MÉDIA
Com uma das pernas apoiadas no chão, mantenha a outra perna flexionada a 90° (o pé deve ficar na alça da polia). Estenda o joelho (movimento de força contrário ao exercício anterior), levando a perna para trás.

4. LEG PRESS NA MÁQUINA COM PLIOMETRIA
Apoie os pés e deixe que apenas as pernas façam o movimento de empurrar o aparelho com força. Quando estiver com as pernas quase estendidas, empurre com os pés, como se estivesse fazendo um salto. Volte à posição inicial bem devagar e repita o exercício.

5. ADUÇÃO NA CANELEIRA
Deite-se de lado e flexione a perna que está por cima. Com a outra perna, faça a adução do quadril sem deixar que o joelho estenda.

6. ABDUÇÃO NA CANELEIRA
Deite-se de lado e deixe a perna que está por cima fazer a abdução do quadril, mantendo o joelho flexionado. 7. AGACHAMENTO FIT BALL EM ISOMETRIA
Apoie a lombar no fit ball, mantendo a bola encostada na parede. Flexione os joelhos até formarem um ângulo de 90º e mantenha essa posição por 30s.

8. ELEVAÇÃO DO QUADRIL
Deite-se de barriga para cima e mantenha os joelhos flexionados e os pés afastados na largura do quadril. Coloque um peso (anilha, caneleiras...) sobre o quadril e eleve a pelve, contraindo bem os glúteos. Na volta, não deixe os glúteos tocarem o chão.

Por Patrícia Larsen e Vanessa de Sá