terça-feira, 6 de agosto de 2013

FOTOS DO SÃO GONÇALO FC-2013

sábado, 10 de novembro de 2012

As novas tendências do treinamento de força no futebol

Estudos recentes levaram os profissionais a perceber que o importante não era analisar o ganho isolado de cada músculo, e sim a melhora no padrão de movimento de cada atleta Sandro Sargentim*
A força é a capacidade física mais importante no ser humano desde as atividades mais simples até os desportistas de alto rendimento (Sargentim, 2010). Sem a força não existe movimento e sem movimento não tem nenhuma atividade física. Após a ação muscular acontecer todas as outras capacidades físicas recorrentes ao esporte (velocidade, resistência, flexibilidade, coordenação, lateralidade, entre tantas) agem e são solicitadas. Para a aplicação em atletas de alto rendimento, no decorrer das últimas décadas, a força foi a capacidade física mais estudada, analisada, discutida e disseminada para o ganho de alto rendimento (Badillo e Ayestarán 2001, Komi 2006, Wilson 2006). A análise do ganho de rendimento de todos os desportes seja individual ou coletivo, cíclico ou acíclico, vem ao encontro da evolução e da aplicação pontual, precisa, fundamentada e específica do treinamento de força em cada modalidade. No futebol, esse panorama não podia ser diferente. Os métodos de treinamento em qualquer modalidade (independente da capacidade física) devem ser aplicados de acordo com a exigência de cada esporte, respeitando o princípio básico e a chave do treinamento físico, o princípio da especificidade (Bompa 2001) Ao longo dos anos, especialmente no decorrer da década de 90, era comum ver atletas e equipes realizando treinos de força iguais, sem alteração dos padrões de movimentos, todos executando os mesmos exercícios sem diferenciações de acordo com a modalidade e sua respectiva exigência motora. Os atletas de vôlei, de basquete, de futebol, os nadadores, corredores de velocidade, maratonistas, entre tantos, realizavam os mesmos exercícios na maior parte das vezes. Basicamente os aparelhos de musculação serviam como base de desenvolvimento da força para as modalidades. Cadeiras extensoras, adutoras e abdutoras, mesas flexoras, leg press, supino, pulley, remadas, e tantos outros, eram como “regras” os exercícios recomendados para as modalidades de forma geral, sem distinção das necessidades específicas de cada desporto. Como tudo na vida evolui, e as atualizações são constantes, pesquisadores e profissionais notaram a necessidade de se encontrar métodos específicos para o desenvolvimento da força, determinante nos desportos de alto rendimento. O avanço dos estudos levaram os profissionais a perceber, cada dia mais, que o importante não era analisar o ganho específico e isolado de cada músculo e sim da melhora no padrão de movimento de cada atleta de acordo seu desporto (Wilson 2006). O princípio básico do treinamento de força esta voltado para a melhora no padrão de movimento, e não isolar os grupamentos musculares e suas articulações específicas (Boyle, 2010). A partir desta ótica, que o movimento deve ser priorizado e não os músculos de forma isolada, a aplicação do treino de força ficou cada vez relacionado ao desporto do que os aparelhos de musculação. Os exercícios com pesos livres, anilhas, barras, caixas para saltos, trenós, elásticos, kettlebell, entre outros, ganharam espaços dentro da aplicação dos meios e métodos de aplicação da força relacionada à especificidade do jogo de futebol. Cada dia mais os exercícios de força são realizados fora dos aparelhos de musculação, agregando as principais articulações acometidas do jogo de futebol: tornozelo, joelho e quadril (Sargentim e Passos, 2012). A linha que ainda persiste na aplicação dos exercícios nos aparelhos de musculação não esta relacionada a um erro de treinamento. Muito pelo contrário. O que se defende é apenas uma nova linha, que tem como objetivo atualizar e aperfeiçoar as formas de manipular a força de forma mais específica com o desporto. A melhora do padrão de movimento do futebolista está relacionada não apenas às ações isoladas específicas como chute, saltos, giros, entre tantos, mas também aos movimentos realizados em alta intensidade como os movimentos potentes e os tiros de curta duração. O equilíbrio muscular também tem uma atenção especial com essa forma de aplicação do treino de força. As lesões musculares estão relacionadas ao desequilíbrio entre os grupos musculares, especialmente nas ações excêntricas. O fortalecimento isolado da musculatura não reflete a menor chance de prevenção de lesões musculares (Fischer-Rasmussen e cols, 2001). Para executar o movimento buscando um equilíbrio maior entre as musculaturas agonistas, antagonistas e sinergistas, além da otimização da relação concêntrico/excêntrico, os exercícios mais indicados são os de cadeia cinética fechada (Faude e cols, 2005). Os exercícios em cadeia cinética fechada são aqueles nos quais os segmentos distais ficam fixos ou encontram considerável resistência. (Campos e Coraucci Neto, 2004). Na maior parte das vezes os exercícios em cadeia cinética fechada são realizados com pesos livres e/ou com poucos acessórios, priorizando as ações multiarticulares. As atividades em aparelhos de musculação não repercutem a ação específica do atleta de futebol, ferem o princípio da especificidade, isolando cada grupamento muscular e indo contra a tendência moderna do treinamento de força, que é priorizar a melhora no padrão de movimento como um todo, gerando transferência para o rendimento específico do futebolista. O ideal do treinamento de força no futebol não é adaptar nossos atletas para se tornarem grande e sem mobilidade. Muito pelo contrário. O intuito deste método é buscar cada vez mais atletas que possam ser mais rápidos, potentes, com maior mobilidade e sempre com uma menor chance de lesões. Referencias bibliográficas: Badillo, J.J.G.; Ayestarán, E.G. Fundamentos do treinamento de força: aplicação ao alto rendimento desportivo. Porto Alegre: Artmed, 2001. p-284. Bompa, T. A periodização do treinamento esportivo. São Paulo: Manole, 2001. Boyle, M. Functional Training for Sports. Champaign, IL: Human Kinetics, 2010. Campos, M. A. ; Coraucci Neto B. Treinamento funcional resistido. Rio de Janeiro:Revinter. 2004. p. 319. Faude, O.; Junge, A.; Kindermann, W.; Dvorak, J. Injuries in female soccer players. American Journal of Sports Medicine, v.33, n.11, p.1694-1700, 2005 Fischer-Rasmussen, T.; Jensen, T. O.; Kjaer, M.; Krogsgaard, M.; Dyhre-Poulsen, P.; Magnusson, S. P. Is proprioception altered during loaded knee extension shortly after ACL rupture? Int. Journal Sports Medicine, v.22, p. 385-391, 2001. Komi, P. V. Força e potência no esporte. Porto Alegre: Artmed, 2006. p.530. Sargentim, S.: Treinamento de força no futebol. São Paulo:Phorte. 2010. p.120. Sargentim, S.; Passos,T.: Treinamento funcional no futebol. São Paulo:Phorte. 2012. p.183. Wilson, W. Rugby Fitness Training: A Twelve-Month Conditioning Programme. Crowood Press; illustrated edition. 2006 p-189. *Sandro Sargentim é preparador físico de futebol e autor do livro "Treinamento de força no futebol". Além disso, é docente no curso de pós graduação em Treinamento Desportivo - UNiFmu/Gama Filho e Treinamento Funcional - Ceafi e coordenador da pós graduação em Ciências no Futebol - UniFmu.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

BCAA no futebol

Aminoácidos são parte essencial tanto no processo de construção muscular quanto nos processos de produção de energia; entenda os benefícios Giovana Guido* Os tecidos musculares são formados por duas proteínas principais: actina e miosina. Os componentes mais importantes destas duas proteínas são a leucina, a isoleucina e a valina, chamados de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA’s). Os BCAA’s representam aproximadamente 35% dos aminoácidos essenciais contidos nas proteínas musculares. Essa contribuição os torna importantes na construção muscular e mais fornecimento de energia para as células musculares. Considere isso: os BCAA’s representam aproximadamente um terço do total de aminoácidos presentes na musculatura! Mais ainda, eles são essenciais para todas as reações de formação de tecido muscular e têm sido usados até em atletas de alto nível em provas de resistência aeróbia, pois auxiliam no aumento da força e resistência. Os três aminoácidos de cadeia ramificada são: leucina, isoleucina e valina. Eles são essenciais, o que significa que você deve obter as quantidades adequadas através da dieta. Todas as células de seu corpo precisam deles para sintetizar proteína, incluindo proteínas musculares e enzimas necessárias ao processo de liberação de energia. O que significa que os BCAA’s são parte essencial tanto no processo de construção muscular quanto nos processos de produção de energia. Esses aminoácidos possuem características anabólicas e anti-catabólicas, além de competirem com o triptofano no cérebro pela passagem na barreira sangue-cérebro podendo, desta forma, atenuar a fadiga central, diminuindo, assim, a produção de serotonina e possíveis efeitos de relaxamento e fadiga durante exercício. Pelo fato de o futebol ter uma rotina de treinamento intensa, assim como calendário de jogos frequentes, a utilização de BCAA’s irá ajudar na recuperação muscular dos atletas. Suplementação A ingestão regular de BCAA ajuda a manter o corpo em um estado de equilíbrio nitrogenado positivo. Neste estado, seu corpo constrói muito mais músculos e queima mais gordura. A suplementação de BCAA evitaria que a reserva muscular de aminoácidos fosse usada, diminuindo o catabolismo e ajudando, assim, na hipertrofia. Devido à musculatura ser tão rica em BCAA’s, eles são requisitados pelo organismo durante momentos de estresse ou intenso exercício. Vários estudos realizados com atletas sugerem que a suplementação de BCAA’s, antes ou imediatamente após o exercício, pode estimular a síntese proteica e diminuir a quebra de tecido muscular. Isso parece ocorrer devido ao fato de a suplementação com BCAA’s suprir as necessidades dietéticas destes aminoácidos, preservando os estoques musculares. Siga a quantidade de cápsulas indicada no rótulo (de 2-4 cápsulas/dia). Novas tendências apontam que a leucina isolada é a responsável por todos os efeitos alegados aos BCAA’s. Conforme podemos verificar, já existem suplementos só de leucina no mercado, que também mostram excelentes resultados. Referências KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002. BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005 MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004. *Nutricionista especialista em Nutrição Esportiva & Metabolismo pela Universidade Gama Filho. Responsável pelo Departamento de Nutrição do Paulista F.C. de Jundiaí. Contato: www.giovanaguido.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Feitas de vários tipos de materiais, as bandagens funcionais possuem propósitos diversos. Seu uso na prática esportiva ganha importância como auxiliar



A escolha, dentre os seus diferentes tipos, depende da lesão e do objetivo do tratamento. Para lesões de tendões e músculos, por exemplo, opta-se por fitas elásticas, enquanto as bandagens rígidas são geralmente utilizadas para o posicionamento e proteção articular.

O esparadrapo comum também é usado por alguns terapeutas. Este tipo de bandagem pode ser indicado para a estabilização e imobilização de articulações ou até mesmo no alívio da dor. Mas não deve ser usado diretamente sobre a pele; há bandagens protetoras que são usadas sob o esparadrapo para evitar feridas. O tipo micropore não é indicado, pois não é resistente o suficiente para suportar a tração necessária de estabilização da articulação tratada.

Existem as bandagens elásticas, não adesivas, mas muito usadas no tratamento de edema (inchaço) devido a cirurgias, lesões, inflamações ou problemas na circulação linfática. Sua técnica consiste em "enfaixar" o membro afetado da ponta para a direção do tronco, fazendo uma leve compressão. Esta compressão deve ser mantida apenas por alguns minutos, pois impede a circulação sanguínea adequada. Pode ser realizado junto com compressa de gelo, acelerando o processo de drenagem do edema.

No entanto, o tipo de bandagem atualmente mais usado é a bandagem elástica adesiva (tipo kinésio) além de ser mais segura, é indicada para tratamentos diversos e para prevenção de lesões, dores e câibras.

COMO A BANDAGEM AGE. A técnica das bandagens elásticas adesivas baseia-se em estimular a capacidade de auto-regeneração do organismo. Quando há algum tipo de lesão ou estresse, os sistemas circulatório (sanguíneo e linfático), muscular e neurológico são ativados, iniciando o processo de cicatrização.

Isso é possível, devido à ação que a bandagem elástica exerce sobre células do sistema nervoso, situadas na pele (receptores neurais). Dependendo da técnica e intenção do tratamento, as bandagens são capazes de inibir ou estimular os impulsos que estas células enviam para o cérebro. Estes impulsos controlam muitas funções do nosso corpo, como sensação de dor, contração muscular e propriocepção articular (capacidade da articulação de se adaptar a diferentes posições).

Ao aderir, a bandagem "enruga" a pele, aumentando o espaço onde estão localizados os vasos sanguíneos e linfáticos, promovendo a dilatação destes vasos. Esse processo facilita a drenagem do edema (inchaço) e leva maior número de nutrientes para os músculos. Isso permite maior velocidade de cicatrização de lesões, aumenta a qualidade da contração muscular e evita câibras e espasmos.

AÇÃO NAS ARTICULAÇÕES E MÚSCULOS. Através de estímulos contínuos sobre células específicas da pele (receptores nervosos), a bandagem promove maior percepção do movimento articular, isto é, aumenta a sua propriocepção. Esta técnica também é capaz de proporcionar a correção do alinhamento articular. Para isso, corrige-se o seu posicionamento pela força e direção da tração da fita.

Outra forma de reposicionamento articular se dá pelo re-equilíbrio e correção da função muscular que a envolve. Do mesmo modo, pela direção da tração da bandagem, é possível estimular ou diminuir a força de contração muscular.

Por outro lado, a elasticidade da bandagem permite uma função articular adequada, pois não a imobiliza totalmente, limitando apenas graus excessivos de mobilidade e favorecendo os movimentos articulares desejados.

Já em relação ao sistema imunológico, ao enrugar a pele, a bandagem diminui a compressão sofrida pelos receptores nervosos nela situados, inibindo os estímulos de dor que estas células enviam ao cérebro.

TRATAMENTOS DIVERSOS. As bandagens agem imediatamente no alívio da dor. Seu estímulo é duradouro (cerca de 3 dias) e sua aplicação é rápida e relativamente fácil. Conforme os objetivo e características da região a ser tratada, utiliza-se um método, força de tensão e direção da bandagem. Deve ser aplicada sobre a pele levemente tracionada e limpa.

Possui grande diversidade de indicação, mas principalmente na prevenção e tratamento de lesões esportivas como: distensões ligamentares, entorses, frouxidão articular, síndrome fêmuro-patelar, deformidades e desalinhamentos articulares, espasmos musculares, câibras, dores musculares, edemas, fraqueza muscular e tendinites.

Muito empregadas em lesões recentes (agudas), a bandagem é eficaz no controle do edema e da inflamação, além de prover maior rapidez de cicatrização. As compressas com gelo podem ser feitas sobre a bandagem, mas não é indicada a compressa quente.

Em fases mais avançadas do tratamento, esta técnica é muito utilizada com o objetivo de proteger a área lesada e antecipar o retorno do corredor à atividade esportiva. É muito comum, hoje em dia, observar tais bandagens sendo usadas durante competições importantes, por atletas de elite que sofreram lesões recentes.

DURANTE TREINOS E PROVAS. Uma indicação comum é a inibição de movimentos excessivos de inversão (rotação para dentro) e de eversão (rotação para fora) do pé durante treinos e provas, favorecendo a movimentação correta desta articulação e evitando lesões. Mas alguns estudos mostram que esta estabilidade mecânica diminui consideravelmente após 20 minutos de corrida.

Outra finalidade para corredores é diminuir a sobrecarga articular e efetivar a recuperação muscular, aumentando a sua capacidade de cicatrização após microlesões provenientes do esporte.

Uma função, ainda muito discutida, é a diminuição da fadiga muscular. Acredita-se que, através de estímulos específicos e da melhora da circulação sanguínea, a bandagem pode otimizar a contração muscular.

CONTRA-INDICAÇÕES

Lesões não diagnosticadas, alergia ao material, fraturas, alterações circulatórias graves, lesões de pele, ruptura completa de tendões e ligamentos e perda da sensibilidade são as contra-indicações gerais desta técnica. Mas poderá haver alguma contra-indicação individual. Por isso, para aplicar a bandagem de forma segura, deve-se avaliar o caso criteriosamente.

CUIDADOS

A bandagem funcional não deve ser utilizada isoladamente, mas sim como auxiliar de outras intervenções terapêuticas.

O correto diagnóstico da lesão, a técnica a ser utilizada, o material da bandagem, o tempo de utilização e a prática esportiva também são aspectos importantes para garantir o sucesso do tratamento.

Esta técnica possui grande capacidade de agir em diferentes sistemas do organismo e de exercer ou inibir diferentes tipos de estímulos. Portanto, há o risco de ser usada de forma errada, devendo ser realizada apenas por pessoas habilitadas.

MELHORA O DESEMPENHO DE UM ATLETA SAUDÁVEL?

A ação relevante de bandagem para atletas saudáveis ainda não é provada. Não há dados na literatura que justifiquem utilizar bandagem apenas para aumentar o rendimento ou a força muscular do atleta que não possui nenhum tipo de lesão.

Mas a bandagem pode ser indicada para promover o relaxamento muscular, evitar câibras, dores e espasmos pós- atividade física. Nesse sentido, ela seria aplicada apenas depois da corrida.

Alguns profissionais indicam o uso das bandagens em corredores saudáveis durante os treinos, talvez pela diminuição da sobrecarga articular e estímulo da contração muscular. Mas o seu uso, geralmente, não é indicado durante as provas.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Arritmia Cardíaca em atletas JORNAL DO BRASIL


Arritmia cardíaca é uma das principais causas de morte súbida em atletas

Os torcedores do Flamengo foram pegos de surpresa nesta terça-feira, quando os médicos do clube informaram que o meia Renato Abreu - que sempre se destacou pelo seu vigor físico dentro das quatro linhas -foi diagnosticado com arritmia cardíaca. O jogador foi afastado por tempo indeterminado para ser submetido a novos exames que apontarão as possíveis causas e a gravidade da doença. Considerado fundamental por Joel Santana, ele desfalcará o time em jogos da Libertadores e do Estadual.

Renato junta-se à lista de desportistas com cardiopatias. Entre os nomes estão o ex-atacante Washington, que jogou por Fluminense e São Paulo, e Fabrício Carvalho, atualmente no Ferroviária de Araraquara. Morreram enquanto atuavam o zagueiro Serginho, ex-São Caetano, o lateral-esquerdo Antonio Puerta, então no Sevilla, o jogador da seleção de Camarões Marc-Vivíen Foe, entre outros.

Arritmia cardíaca é principal causa de morte súbida entre atletas

Pesquisa lançada em 2005 pela Sociedade Europeia de Cardiologia (SEC) indicou que foram registrados 62 casos de ataques do coração em um universo de 2.604 atletas acompanhados entre 1974 e 2004. Destes, 345 faziam parte da elite mundial. Outro estudo, realizado pelo Centro de Medicina Esportiva da Pádua, na Itália, apontou que entre os 34 mil indivíduos analisados, 621 foram proibidos de praticar suas respectivas modalidades.

Renato Abreu ficará longe dos gramados por tempo indeterminado. De acordo com o cardiologista Daniel Kopiler, presidente da Sociedade de Medicina do Esporte do Rio de Janeiro, o índice não pode ser considerado alarmante, mas mostra a necessidade de avaliações regulares para prevenir eventuais problemas de saúde que possam levar jogadores de futebol à morte.

"As arritmias cardíacas complexas, como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular, são as principais causas de morte súbita entre atletas com menos de 35 anos. E o caso do Renato evidencia a importância do acompanhamento médico. Uma vez detectado qualquer distúrbio na frequência cardíaca, busca-se verificar as características do problema. O ponto-chave é identificar se há alguma má-formação na anatomia do coração. Nestes casos, a prática esportiva será proibida", esclarece.

O que provoca a arritmia cardíaca

As arritmias cardíacas são provocadas por distúrbios nos estímulos elétricos que determinam o ritmo dos batimentos do coração. Isto faz com que o órgão bata excessivamente rápido (taquicardia), muito devagar (braquicardia), ou de forma irregular. "O coração funciona como uma espécie de bomba. Nestes episódios, pode não conseguir enviar sangue para os órgãos vitais, como o cérebro, o que leva o paciente à morte", explica Kopiler.

A arritmia cardíaca pode ser causada por doenças nas artérias coronárias, miocardites (inflamação no miocárdio), patologias infecciosas, valvulares e má-formação congênita. Em boa parte dos casos, não apresenta sintomas. Quando surgem, os mais frequentes são palpitações, sensação de que o coração deixou de dar uma batida, desmaios, falta de ar e dores no peito. Idosos, fumantes, alcoólatras, usuários de drogas, e indivíduos que se submetam a exercícios físicos intensos estão mais suscetíveis a apresentar a doença.

Uma vez que o médico suspeite que o paciente tenha arritmia cardíaca, poderá solicitar um eletrocardiograma, um ecocardiograma, um estudo eletrofisiológico ou Holter de 24 horas para confirmar o diagnóstico. O tratamento depende do tipo e da gravidade do caso. Entre as opções estão o uso de medicamentos, o implante de marcapassos e cardiodesfibriladores, além da ablação por cateter (cauterização das células responsáveis pela anomalia).

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

JOGO TREINO EM PREPARAÇAO PRA O CAMPEONATO DA 3 DIVISÃO DE PROFISSIONAIS DO RJ


OLA AMIGOS..MAS UM EXCELENTE JOGO TREINO DO SPAC CONTRA A EQUIPE DO SAMPAIO CORREA DA 2 DIVISÃO DO RJ.UM JOGO MUITO EQUILIBRADO COM A MOLECADA MOSTRANDO MUITA PERSONALIDADE E VONTADE.NA ORIENTAÇÃO DO PROF:VALDIR BIGODE O SPAC SE COLOCOU MUITO ARRUMADINHO.TENDO UM EXCELENTE RESULTADO PRA A DISPUTA DA 3 DIVISÃO..