terça-feira, 17 de agosto de 2010


Além disso, pela primeira vez, os exercícios estão movimentando regiões, músculos e outras estruturas do corpo jamais trabalhadas anteriormente – esforço feito com a ajuda de equipamentos criativos, desenhados para exigir mais, é verdade, mas também para ajudar no desenvolvimento de habilidades como equilíbrio e concentração. Tudo ao mesmo tempo. O objetivo final desse novo fitness é claro: garantir ao praticante um corpo saudável o suficiente para enfrentar sem tanto sofrimento os desafios do dia a dia e do envelhecimento.

Este conceito de malhação está baseado em três pilares: o primeiro é o exercício funcional, cuja finalidade, como o nome diz, é garantir que o corpo mantenha a sua funcionalidade. Ou seja, preservar sua capacidade de executar desde movimentos simples, como sentar-se ou pegar algo na prateleira, até alguns mais específicos, como aqueles exigidos de um esportista como corredor ou jogador de tênis. O segundo é o Core, um jeito completamente inovador de trabalhar o abdome, a região na qual todo o corpo está conectado. E o terceiro são os exercícios intensos intervalados, caracterizados pela alternância de intensidade com que são realizados.

Esses três elementos não foram inventados da noite para o dia, como se alguém tivesse tido um estalo mágico. Eles são resultado de uma ciência do esporte que amadurece ano a ano, muito por conta do anseio de oferecer respostas a uma população ávida por aprimorar o desempenho físico, mas, especialmente, devido à necessidade de oferecer estratégias mais eficazes para o treinamento dos atletas de alta performance. Por isso, não é à toa que os três já são usados por esses indivíduos. A diferença, agora, é que a revolução começa a chegar ao praticante comum.

Nenhum comentário: